Duas cidadãs americanas, mãe e filha, que foram feitas reféns pelo grupo terrorista Hamas em Gaza, juntamente com parentes de dois homens mortos durante ataques, processaram a exchange de criptomoedas Binance. A acusação é de que a Binance facilitou a violência ao permitir que o Hamas negociasse em sua plataforma. Este caso marca o início do que se espera ser uma série de ações legais contra o Hamas e suas redes de apoio.
A Binance, maior exchange de criptomoedas do mundo, foi acusada de violar sanções e leis contra lavagem de dinheiro, permitindo que grupos como o Hamas contornassem regulamentações bancárias dos EUA. A empresa admitiu violações e pagou uma multa bilionária aos reguladores, enquanto seu CEO, Chanpeng Zhao, aguarda sentença.
Segundo as alegações, as Brigadas Al-Qassam, braço militar do Hamas, utilizaram transações em Bitcoin para arrecadar fundos para a resistência palestina, totalizando cerca de US$ 899 milhões em transações. A assistência da Binance ao Hamas teria ajudado a financiar ataques violentos e a recrutar indivíduos para realizá-los.
Apoio do Irã e Síria ao Hamas
Os autores da ação também apontam o Irã e a Síria como principais apoiadores do Hamas, fornecendo financiamento e armas ao grupo. Alega-se que a Binance forneceu apoio material a uma organização terrorista, e os demandantes buscam indenização contra o Irã e a Síria como estados patrocinadores do terrorismo.
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Este caso destaca as complexidades e os desafios enfrentados pelas plataformas de criptomoedas em evitar o uso de suas redes para fins ilícitos, especialmente quando envolve organizações terroristas e sanções internacionais.