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Nubank faz história e se torna a empresa mais valiosa do Brasil em 2025

O Nubank acaba de fazer história ao ultrapassar a Petrobras e conquistar o título de empresa mais valiosa do Brasil. A fintech, que nasceu com a proposta de simplificar o sistema bancário, agora ocupa a segunda posição entre as maiores companhias da América Latina, ficando atrás apenas do Mercado Livre.

O feito marca um momento simbólico para o mercado financeiro brasileiro, mostrando como a inovação tecnológica e a confiança dos investidores podem transformar uma startup em um dos maiores impérios corporativos do continente.

Um salto impressionante no valor de mercado

Desde o início de 2025, o Nubank vive uma fase de valorização acelerada. Suas ações, listadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) desde 2021, registraram uma alta de 50% somente nos primeiros meses do ano.
Essa escalada reflete o otimismo do mercado em relação ao modelo de negócio da empresa e sua capacidade de gerar lucro consistente em um cenário de forte competição global.

Atualmente, o Nubank vale cerca de US$ 77,3 bilhões, superando gigantes como Petrobras (US$ 74,7 bi) e Itaú Unibanco (US$ 72,8 bi), e se aproximando do líder continental, o Mercado Livre, avaliado em US$ 115,7 bilhões.

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O poder de uma fintech que conquistou a América Latina

O crescimento do Nubank não é apenas financeiro — é também cultural e tecnológico.
Com uma base de 122,7 milhões de clientes espalhados pela América Latina, a empresa redefiniu o conceito de banco digital, oferecendo serviços simples, acessíveis e com experiências centradas no usuário.

No Brasil, o Nubank já está presente na vida de mais de 60% da população adulta, e continua expandindo rapidamente em países como México e Colômbia, onde o setor bancário tradicional ainda dá espaço para novas soluções digitais.

Estratégia global: o próximo passo do Nubank

A fintech também está de olho no mercado norte-americano.
Recentemente, o Nubank apresentou um pedido formal para operar como banco nos Estados Unidos, um movimento ousado que pode levar alguns anos para se concretizar, mas que reforça a ambição de se tornar uma marca global.

A expansão internacional é parte de uma estratégia sólida conduzida por David Vélez (CEO) e Cristina Junqueira (cofundadora), que seguem firmes no propósito de democratizar o acesso aos serviços financeiros.
Com um lucro líquido de US$ 637 milhões no último trimestre, o banco digital demonstra que seu modelo é sustentável e que ainda há muito espaço para crescer.

Inovação e tecnologia como motores de crescimento

Enquanto bancos tradicionais lutam para se adaptar, o Nubank avança apostando em tecnologia, dados e inteligência artificial para melhorar a experiência do cliente e reduzir custos operacionais.
A estratégia se baseia em algo simples: escutar o usuário e entregar valor real.

Esse foco na experiência faz com que cada lançamento — seja um cartão, conta internacional ou investimento digital — alcance milhões de usuários de forma orgânica.
O resultado é um ecossistema financeiro completo, onde o cliente encontra tudo o que precisa dentro de um único aplicativo.

O impacto do Nubank na economia e nas fintechs da região

A ascensão do Nubank inspira toda uma geração de novas empresas na América Latina.
O sucesso da fintech provou que inovação, tecnologia e inclusão financeira podem caminhar juntas — e que o futuro do dinheiro está nas mãos de quem entende o comportamento digital do consumidor.

Com sua trajetória meteórica, o Nubank não apenas elevou o nível da competição, mas também pressionou os bancos tradicionais a se reinventarem.
Hoje, a empresa se tornou sinônimo de modernidade e confiança, influenciando o modo como milhões de pessoas lidam com o próprio dinheiro.

As empresas mais valiosas da América Latina em 2025

De acordo com o levantamento mais recente, o ranking atual das maiores companhias da região é o seguinte:

  • Mercado Livre – US$ 115,7 bilhões
  • Nubank – US$ 77,3 bilhões
  • Petrobras – US$ 74,7 bilhões
  • Itaú Unibanco – US$ 72,8 bilhões
  • América Móvil – US$ 68,8 bilhões

Esse cenário mostra que a era digital já ultrapassou os setores tradicionais de energia e petróleo, consolidando as empresas de tecnologia e finanças como protagonistas do novo ciclo econômico da América Latina.

Uma nova era para o mercado financeiro

O que antes parecia impossível agora é realidade: uma fintech brasileira superou uma das maiores estatais do país em valor de mercado.
Mais do que um marco histórico, o crescimento do Nubank é um reflexo da transformação econômica global, onde empresas ágeis e inovadoras conseguem conquistar o topo com base em tecnologia e propósito.

E se a trajetória até aqui já foi surpreendente, o futuro promete ser ainda mais empolgante.
Com foco em expansão internacional e inovação constante, o Nubank mostra que o sucesso não é apenas uma questão de tamanho — mas de visão e adaptação ao novo mundo digital.

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